«A Igreja é o dom de Cristo vivo para nós, que nós precisamos amar com todo o nosso coração. E a Igreja, ela se assenta sobre esse fundamento da Palavra, o fundamento da Tradição e o fundamento do seu Magistério autêntico. Fora disso é rebuliço, é perca de tempo. Toda essa confusão causada pelo material e o texto-base da Campanha da Fraternidade é exatamente porque não estão ali contemplados a fidelidade à fé da Igreja, por isso a confusão. Quando nós saímos dessa comunhão com a verdade, nós projetamos a nós mesmos: nossas ideologias. [...] Na Igreja quem deve aparecer é o senhorio de Nosso Senhor Jesus Cristo, não o Cristo como nós queremos projetá-lo segundo as nossas convicções e ideologias. Cristo é o Cristo da Palavra, é o Cristo do Evangelho, é o Cristo anunciado pelos profetas, e esse é o caminho nosso, é o caminho da Igreja. Fora desse caminho as coisas vão se eclipsar, e por isso, não vão produzir harmonia, comunhão e santidade. A Igreja, dizia o saudoso Papa São Paulo VI, na sua exortação pós-sinodal, primeiro sínodo Evangelii Nuntiandi, "a Igreja existe para evangelizar".»
«Não fiquemos escutando coisas que não tem nada a ver com a nossa fé, toda essa confusão com Campanha da Fraternidade, esquece isso, isso não tem a menor importância para nós, Cristo basta. Aqueles que querem velejar contra a doutrina da Igreja, não terão as suas empreitadas bem sucedidas, quem está fora do rumo: quem não segue a Sagrada Escritura; a Tradição e o Magistério ordinário da Igreja, bate com a cabeça no muro, como tem batido a Teologia da Libertação, que não têm dado frutos. E muita gente teima nisso e perde tempo, porque não descobre a beleza do sagrado, de uma espiritualidade viva, e ficam apegados às coisas passageiras deste mundo, sem olhar para o alto. Olhemos para Deus, Ele nos conforta em Cristo através dos santos, dos anjos e através dos seus sacramentos.»
Dom Adair José Guimarães,
7 de fevereiro de 2021.
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