No Apocalipse está presente tal condenação.
A primeira condenação, implícita e muito forte, já a encontramos no relato da criação do Homem.
Como coroamento da Sua obra, Deus fez o Homem "à Sua imagem"...
E fê-lo "varão e mulher".
Prossegue a Escritura: "Deus abençoou-os e disse-lhes: 'Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e submetei-a' " (Gn 1, 27-28).
Esta passagem encerra um dos fins da diferenciação sexual: a procriação.
Será esta a única razão pela qual Deus criou dois sexos na espécie humana?
Não é; pois o homem e a mulher são diferentes também para que se possam completar mutuamente.
O isolamento do homem é descrito, pelo Génesis, como um mal:
"Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer-lhe uma auxiliar, que lhe corresponda" (Gn 2, 18).
Ao ver a mulher, tirada do seu lado, o homem exclama, exultante:
"Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!" (Gn 2, 23).
Ao contrário dos irracionais, que sendo inferiores a ele em natureza, não lhe podiam servir de companhia adequada.
A união sexual é descrita no versículo seguinte:
"Por isso, o homem deixa seu pai e sua mãe, une-se à sua mulher, e eles tornam-se uma só carne" (Gn 2, 24).
Aí está descrita, de maneira magnífica, a instituição do Matrimónio e o seu duplo fim:
A geração da vida e a complementação dos cônjuges.
Por natureza, o homem e a mulher são diferentes e complementares.
O que falta no homem, sobeja na mulher, e vice-versa.
Daí, a sua atração mútua e a tendência de formar uma união estável e perpétua, apta à procriação e à educação da prole.
Ao estudar a fisiologia masculina e feminina, o biólogo sente-se impelido a louvar a Deus.
Como Ele criou tudo com perfeição, de modo a que o aparelho reprodutor do homem se acoplasse perfeitamente ao da mulher, que o gameta masculino se unisse ao feminino, e que de tal união surgisse um outro ser humano, único e irrepetível!
Parece que estou falando óbvio, pois é natural que a união sexual, se a houver, seja (apenas) entre um homem e uma mulher.
Falar em sexo só tem sentido se houver dois sexos diferentes.
Não dizemos que a ameba é um animal de um só sexo; dizemos simplesmente que não tem sexo, que é assexuado.
A conjunção carnal de dois homens, ou de duas mulheres, não é uma "união sexual", embora eles tentem fazer uso (antinatural) dos seus órgãos reprodutores.
Tal ato é totalmente avesso à reprodução e à complementação homem-mulher.
A primeira condenação, implícita e muito forte, já a encontramos no relato da criação do Homem.
Como coroamento da Sua obra, Deus fez o Homem "à Sua imagem"...
E fê-lo "varão e mulher".
Prossegue a Escritura: "Deus abençoou-os e disse-lhes: 'Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e submetei-a' " (Gn 1, 27-28).
Esta passagem encerra um dos fins da diferenciação sexual: a procriação.
Será esta a única razão pela qual Deus criou dois sexos na espécie humana?
Não é; pois o homem e a mulher são diferentes também para que se possam completar mutuamente.
O isolamento do homem é descrito, pelo Génesis, como um mal:
"Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer-lhe uma auxiliar, que lhe corresponda" (Gn 2, 18).
Ao ver a mulher, tirada do seu lado, o homem exclama, exultante:
"Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!" (Gn 2, 23).
Ao contrário dos irracionais, que sendo inferiores a ele em natureza, não lhe podiam servir de companhia adequada.
A união sexual é descrita no versículo seguinte:
"Por isso, o homem deixa seu pai e sua mãe, une-se à sua mulher, e eles tornam-se uma só carne" (Gn 2, 24).
Aí está descrita, de maneira magnífica, a instituição do Matrimónio e o seu duplo fim:
A geração da vida e a complementação dos cônjuges.
Por natureza, o homem e a mulher são diferentes e complementares.
O que falta no homem, sobeja na mulher, e vice-versa.
Daí, a sua atração mútua e a tendência de formar uma união estável e perpétua, apta à procriação e à educação da prole.
Ao estudar a fisiologia masculina e feminina, o biólogo sente-se impelido a louvar a Deus.
Como Ele criou tudo com perfeição, de modo a que o aparelho reprodutor do homem se acoplasse perfeitamente ao da mulher, que o gameta masculino se unisse ao feminino, e que de tal união surgisse um outro ser humano, único e irrepetível!
Parece que estou falando óbvio, pois é natural que a união sexual, se a houver, seja (apenas) entre um homem e uma mulher.
Falar em sexo só tem sentido se houver dois sexos diferentes.
Não dizemos que a ameba é um animal de um só sexo; dizemos simplesmente que não tem sexo, que é assexuado.
A conjunção carnal de dois homens, ou de duas mulheres, não é uma "união sexual", embora eles tentem fazer uso (antinatural) dos seus órgãos reprodutores.
Tal ato é totalmente avesso à reprodução e à complementação homem-mulher.
Na impossibilidade de realizarem o ato conjugal, que requer órgãos sexuais complementares, os pederastas e as lésbicas procuram fazer uso de órgãos não genitais. (...)
Os actos de homossexualidade são, portanto, uma grosseiríssima caricatura do ato conjugal, tal como foi querido por Deus e inscrito na natureza.
É perfeitamente natural que ao ser humano repugne aquilo que é antinatural.
Por mais que os "sexólogos" e alguns auto-intitulados "psicólogos" insistam em defender tal aberração, o bom senso ainda não se afastou totalmente do povo.
Encarar o homossexualismo com "naturalidade" é uma contradição.
Seria como encarar a visão com "obscuridade", ou encarar as profundezas com "superficialidade".
Como é consolador que os pequeninos entendam isto!
"Eu te louvo, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelastes aos pequeninos" (Lc 9, 21).
A menos que o homem queira rebaixar-se ao nível dos irracionais, escravos dos seus instintos, ele é chamado à virtude da castidade.
Tal virtude subordina o instinto sexual à razão.
Graças à castidade, o solteiro abstém-se do ato sexual até o casamento.
Graças à castidade, o casado abstém-se do ato sexual com quem não seja o seu cônjuge.
Graças à castidade, o religioso consagrado conserva a virgindade que livremente abraçou "por causa do Reino dos Céus" (Mt 19, 12).
A castidade é a chave para a fidelidade matrimonial, a sacralidade da família e o respeito à vida.
Zombar da castidade é assinar um atestado de fraqueza e frouxidão.
Tal zombaria é, na verdade, expressão de inveja: a inveja que o fraco sente pelo forte, que o derrotado sente pelo vencedor.
Os actos de homossexualidade são, portanto, uma grosseiríssima caricatura do ato conjugal, tal como foi querido por Deus e inscrito na natureza.
É perfeitamente natural que ao ser humano repugne aquilo que é antinatural.
Por mais que os "sexólogos" e alguns auto-intitulados "psicólogos" insistam em defender tal aberração, o bom senso ainda não se afastou totalmente do povo.
Encarar o homossexualismo com "naturalidade" é uma contradição.
Seria como encarar a visão com "obscuridade", ou encarar as profundezas com "superficialidade".
Como é consolador que os pequeninos entendam isto!
"Eu te louvo, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelastes aos pequeninos" (Lc 9, 21).
A menos que o homem queira rebaixar-se ao nível dos irracionais, escravos dos seus instintos, ele é chamado à virtude da castidade.
Tal virtude subordina o instinto sexual à razão.
Graças à castidade, o solteiro abstém-se do ato sexual até o casamento.
Graças à castidade, o casado abstém-se do ato sexual com quem não seja o seu cônjuge.
Graças à castidade, o religioso consagrado conserva a virgindade que livremente abraçou "por causa do Reino dos Céus" (Mt 19, 12).
A castidade é a chave para a fidelidade matrimonial, a sacralidade da família e o respeito à vida.
Zombar da castidade é assinar um atestado de fraqueza e frouxidão.
Tal zombaria é, na verdade, expressão de inveja: a inveja que o fraco sente pelo forte, que o derrotado sente pelo vencedor.
O vício oposto à castidade é a luxúria.
Ensina-nos S. Tomás de Aquino (1225-1274) que se pode pecar pela luxúria de dois modos:
Primeiro, de um modo que contraria a reta razão, como é o caso da fornicação, do adultério, do incesto...
Segundo, de um modo que, além disso, contraria a própria ordem natural do ato venéreo que convém à espécie humana.
É o que constitui o vício contra a natureza.
(Cf. Suma Teológica, II-II; Questão 154, artigo 11; Corpo).
Tal vício inclui a (própria) masturbação, a bestialidade (conjunção carnal com animais), o homossexualismo (conjunção carnal entre duas pessoas do mesmo sexo), e a prática antinatural do coito, ainda que realizada entre pessoas de sexo oposto e até mesmo casadas (o chamado sexo "oral" ou "anal", por exemplo).
O "vício contra a natureza", explica o mesmo teólogo mais adiante (ibidem, artigo 12, Corpo), tem uma gravidade especial em relação às demais espécies de luxúria.
Estas só contrariam o que é determinado pela reta razão, pressupondo porém os princípios naturais.
Sim, porque o adultério, a fornicação e o incesto, por mais abomináveis que sejam, são praticados entre um homem e uma mulher, de um modo conforme a natureza, embora contrário à reta razão.
O homossexualismo, porém, corrompe a própria natureza do ato.
E como os princípios da razão fundam-se sobre os princípios da natureza, a corrupção da natureza é a pior de todas as corrupções.
Donde, conclui S. Tomás:
O vício sensual contra a natureza (nomeadamente o homossexualismo) é o maior pecado entre todas as espécies de luxúria.
(Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz - http://nova-evangelizacao.blogspot.com/2008/05/homossexualismo-vcio-gravssimo-1.html)
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