Meus filhinhos, orem e jejuem. Jejuem a pão e água. O jejum evita muitos males. Jejuem pela paz do mundo. Como eu já lhes disse a paz está ameaçada. Será que vocês não entendem?
Meus filhinhos, o mundo precisa de uma conversão urgente. Por que vocês ainda não me escutam? Por que ainda fecham os seus corações? É tempo de oração. É tempo de conversão. É tempo de voltar ao Senhor. (12.12.95)
Tenham fé. Tenham confiança. Agora tem que jejuar: jejuem!...Vocês nunca mais jejuaram. Tem que jejuar sempre e fazer muita caridade. Tem que rezar fazendo penitência dentro de casa mesmo: rezando, se ajoelhando e beijando o chão.
Desejaria que todos renunciassem a televisão nestes dias. Desliguem o televisor e entrem no espírito de oração. Jejuem assistir aos programas televisivos. Eu os amo e convido-os a oração, porque nestes tempos desejo conceder-lhes todas as graças. (09.12.96)
Queridos filhos, façam muita penitência e muitos sacrifícios, pois a taça da Justiça Divina já está cheia e transbordando. Consolem o Coração do seu Deus fazendo adorações eucarísticas diante do Santíssimo Sacramento. Jejuem queridos filhos, jejuem, pois com o jejum vocês podem vencer as tentações de satanás. (11.06.97)
Meus filhos, ajam! O mundo precisa de muita oração. Rezem e jejuem, mas eu lhes peço: façam jejum para destruírem todo mal que o demônio está causando no mundo. Ajudem os seus irmãos a se converterem. (30.10.04)
Jejuem, jejuem, jejuem. O jejum destrói o demônio e atrai do céu grandes graças e a misericórdia de Deus. Jejuem agora, para que não sofram mais tarde. (23.08.09)
A prática fiel do jejum contribui ainda para conferir unidade à pessoa, corpo e alma, ajudando-a a evitar o pecado e a crescer na intimidade com o Senhor. Santo Agostinho, que conhecia bem as próprias inclinações negativas e as definia «nó complicado e emaranhado» (Confissões, II, 10.18), no seu tratado A utilidade do jejum, escrevia: «Certamente é um suplício que me inflijo, mas para que Ele me perdoe; castigo-me por mim mesmo para que Ele me ajude, para aprazer aos seus olhos, para alcançar o agrado da sua doçura» (Sermo 400, 3, 3: PL 40, 708). Privar-se do sustento material que alimenta o corpo facilita uma ulterior disposição para ouvir Cristo e para se alimentar da sua palavra de salvação. Com o jejum e com a oração permitimos que Ele venha saciar a fome mais profunda que vivemos no nosso íntimo: a fome e a sede de Deus.
Ao mesmo tempo, o jejum ajuda-nos a tomar consciência da situação na qual vivem tantos irmãos nossos. Na sua Primeira Carta São João admoesta: «Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como estará nele o amor de Deus?» (3, 17). Jejuar voluntariamente ajuda-nos a cultivar o estilo do Bom Samaritano, que se inclina e socorre o irmão que sofre (cf. Enc. Deus caritas est, 15). Escolhendo livremente privar-nos de algo para ajudar os outros, mostramos concretamente que o próximo em dificuldade não nos é indiferente. Precisamente para manter viva esta atitude de acolhimento e de atenção para com os irmãos, encorajo as paróquias e todas as outras comunidades a intensificar na Quaresma a prática do jejum pessoal e comunitário, cultivando de igual modo a escuta da Palavra de Deus, a oração e a esmola. Foi este, desde o início o estilo da comunidade cristã, na qual eram feitas colectas especiais (cf. 2 Cor 8-9; Rm 15, 25-27), e os irmãos eram convidados a dar aos pobres quanto, graças ao jejum, tinham poupado (cf. Didascalia Ap., V, 20, 18). Também hoje esta prática deve ser redescoberta e encorajada, sobretudo durante o tempo litúrgico quaresmal. (Bento XVI no ano de 2009)
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