Dom Athanasius
Schneider, O.R.C., bispo auxiliar de Astana, no Cazaquistão, deu uma
conferência com o tema “Maria, vencedora de todas as heresias” e advertiu a
todos ao dizer que a Maçonaria é um “instrumento de Satanás”. O prelado assim
pontuou dentro do contexto do 300º aniversário de fundação da Maçonaria, em
2017, com a inauguração da primeira Grande Loja em Londres.
O bispo descreveu como
turbulentos e obscuros estes 300 anos da Maçonaria, uma busca ambiciosa por
revolução e subversão. Ele expôs a Maçonaria como uma “ferramenta de Satanás”
que, desde sua fundação, foge das luzes do dia.
Dom Athanasius fez
memória das colocações de São Maximiliano Kolbe sobre as agressivas celebrações
da Maçonaria em Roma, em 1917, no meio da Primeira Guerra Mundial, na ocasião
do 200º aniversário. O prelado relatou os escritos do santo que diziam que a
Maçonaria declarava, abertamente, uma guerra contra a Igreja Católica. Os
maçons encheram a cidade de Roma com cartazes que mostravam um Arcanjo Miguel
derrotado no chão e esmagado por um Lúcifer triunfante. Nestes protestos, os
maçons também estamparam a bandeira do herege Giordano Bruno, um frade
dominicano que promoveu o panteísmo materialista, crença central da Maçonaria –
Giordano Bruno também negou as doutrinas fundamentais da Fé.
Assim, como
consequência por testemunhar a hostilidade maçônica contra a Igreja em 1917,
São Maximiliano fundou a Militia Immaculatae, a Milícia da Imaculada, para
neutralizar as ações demoníacas.
Em sua palestra, Dom
Athanasius afirmou ainda que o objetivo da Maçonaria é eliminar, por completo,
toda a doutrina de Deus, especialmente a doutrina católica. Para tanto, os
maçons já se utilizaram de muitas associações e sociedades. O bispo continuou
dizendo que a Maçonaria busca por extinguir a moralidade, justamente porque crê
que, senão pela via da corrupção moral, ela não poderá destruir a Igreja
Católica, uma vez que não a derrota por meio de argumentos lógicos.
O prelado, ao concluir
suas reflexões sobre a Maçonaria, observou que a ação maçônica em relação a
este princípio de corrupção moral para destruir a Igreja Católica está,
novamente, muito atual. Como resposta, ele confiou indubitavelmente à
Santíssima Virgem Maria, concebida sem pecado, a tarefa de esmagar a maior
heresia de todos os tempos: a heresia do Anticristo.
Em 2016, Dom Athanasius
deu uma entrevista para Daniel Blackman do portal OnePeterFive, onde falou
sobre a influência subversiva da Maçonaria:
Dom Athanasius: A
Maçonaria é, em si, intrinsicamente incompatível com a fé católica ou cristã, é
intrinsicamente incompatível, porque a natureza própria dela é anticristã. Ela
nega o Cristo e as verdades objetivas e promove o relativismo, algo contrário à
verdade, contrário ao Evangelho. Assim, os maçons promovem os erros
doutrinários da filosofia maçônica. Isso é, portanto, incompatível com a fé
católica e cristã.
A Maçonaria tem também
um aspecto esotérico, o que, por obviedade, não é cristão. Ela possui ritos e
cerimônias abertamente admitidas como esotéricas e tais rituais são contrários
à fé. Estes símbolos e rituais demonstram que seus membros são avessos às verdades
divinas do Evangelho – atos assim transmitidos apresentam a Maçonaria como uma
outra religião. E reafirmo: a Maçonaria é outra religião, trata-se de uma
religião anti-Cristo.
Até quando observa-se
que os maçons fazem boas obras, filantropia e coisas do tipo, estas raízes
perigosas permanecem. Sua atividade filantrópica não é uma justificativa para
que tornemos aceitável a Maçonaria. Eu nunca darei créditos para estas
doutrinas e ritos contrários às verdades divinas do Evangelho. A Igreja não irá
nunca aceitar isto. A Declaração sobre a Maçonaria de 1983, da Congregação para
a Doutrina da Fé, ainda é válida. De acordo com esta Declaração, continua sendo
um pecado mortal tornar-se maçom – também o Papa Francisco não alterou esta
lei. É um ensinamento oficial e continua válido.
Daniel Blackman: Em
2013, voltando do Rio de Janeiro, o Papa Francisco fez referência a um lobby
maçônico. Recentemente, o Cardeal Ravasi, em entrevista para o jornal italiano
Il Sole 24 Ore, pediu por um novo diálogo e por valores compartilhados entre a
Igreja e a Maçonaria. A Maçonaria venceu dentro da Igreja?
Dom Athanasius: É claro
que nós sabemos que a Maçonaria é uma das influências mais poderosas em todos
os níveis da sociedade. Isto é manifesto, evidente. Teoricamente, quando se é
um defensor, um líder de uma organização anticristã muito influente, há sempre
a tendência de infiltração naquela organização que é sua inimiga, isso é bem
lógico. Portanto, é igualmente lógico que, durante muitos séculos, eles tentariam
e provavelmente conseguiriam infiltrar-se em vários níveis da Igreja – para
mim, isto é evidente.
Entretanto, é difícil
demonstrar ou identificar concretamente quem é um membro (inscrito na
Maçonaria). É muito difícil e perigoso, pois alguém pode ser acusado de ser
membro e, depois, provar-se que tal pessoa não é um membro formal. Isto se dá
justamente por causa do caráter secreto e esotérico da Maçonaria.
Pode-se pressupor que um clérigo, um padre, um
bispo ou cardeal, por seu discurso, tenha ligações com esta seita. E é possível
ouvir clérigos falarem como maçons, claramente, quando iniciam suas falas e
utilizam termos e conceitos tipicamente maçônicos. Ele pode ser um membro, mas
ter-se-ia que provar; ao menos quando você o ouve falar é possível observar que
se tenha o espírito maçônico, talvez não seja um membro formal, mas alguns
bispos e cardeais falam claramente com este espírito. Enfatizo apenas que isto
não significa dizer que eles sejam membros formais da Maçonaria.
O doutor e bispo de Regensburg, Dom Rudolf
Graber (1903-1992), escreveu sobre os planos da Maçonaria para destruir a
Igreja em seu livro “Athanasius und die Kirche unserer Zeit” (“Atanásio e a
Igreja de nossos tempos”). Ele cita uma carta escrita por um maçom em 1839:
“Não devemos
individualizar o vício; com a finalidade de que ele cresça nas proporções do
patriotismo e do ódio à Igreja, devemos generalizá-lo. O Catolicismo não tem
mais tanto medo de uma adaga afiada como o tem a monarquia, porém estas duas
fundações de ordem social são candidatas ao colapso por meio da corrupção; nós,
porém, em todas as situações, nunca nos permitamos ser corrompidos. Não
deixe-nos, portanto, criar mártires, mas popularizar os vícios entre as massas.
Em quaisquer lugares procurem os seus cinco sentidos, que estejam todos
satisfeitos… Crie corações amontoados de vícios e não existirão mais católicos.
Esta é, em grande escala, a corrupção que promovemos, a corrupção do povo pelo
clero e a do clero por nós, a corrupção que pavimenta o caminho de nossa
escavação da sepultura da Igreja.”
(Dom Rudolf Graber, Athanasius und die Kirche
unserer Zeit)
Conheço um arcebispo mentiroso que celebrou numa Igreja, apoiando os maçons. Lamentável!...E outro bispo que aprovou roubos, erros e mentiras de certos sacerdotes, encobrindo a vida pecaminosa e impura deles. Uma vergonha!...Todos instrumentos de Satanás!...por isso as Igrejas estão de portas fechadas. Correção divina!
Piedade Senhor, para os Bispos desobedientes.
Piedade Senhor, para os Sacerdotes rebeldes.
Piedade Senhor, para os Consagrados que vivem como verdadeiros pagãos.
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