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Todas as religiões são iguais?



No livro “O Sal da Terra”, o então cardeal Joseph Ratzinger falou sobre o posicionamento atual de se considerar todas as religiões como iguais. Ele foi categórico ao dizer que, com certeza, nem todas as religiões são iguais ou mesmo boas. Segundo ele, existem formas de religião de tal maneira corrompidas e insalubres que não são capazes de levar o homem a Deus; pelo contrário, servem tão-somente para aliená-lo.
Estas más religiões ao longo de sua existência pregaram o terrorismo, o ódio, algumas até o sacrifício humano. É evidente que estas modalidades religiosas, mesmo em uma sociedade como a atual – em que a liberdade é cláusula pétrea -, elas não têm o direito de existir, pelo simples fato de que atentam contra a humanidade, causando um malefício à sociedade.
Além disso, um outro fato histórico contribui sobremaneira para que não se possa considerar todas as religiões iguais: Jesus Cristo. O cristianismo se diferencia das demais religiões, pois é a única que adora Deus que se fez homem.
Jesus nasceu em Belém, viveu em Nazaré, morreu em Jerusalém, fatos reais e concretos, diante dos quais não se pode passar indiferente. É preciso posicionar-se, pois se Jesus é Deus, todas as outras religiões estão num nível inferior, ou se Jesus não é Deus, o cristianismo é uma grande farsa.
O cristão crê que todas as coisas encontram o seu sentido em Jesus Cristo. Tudo foi criado por e para Ele. É a razão de ser de tudo o que existe. É o sentido da vida de cada homem e isso significa também que Ele é o Senhor de tudo.
A pregação católica consiste em dizer que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, o Verbo de Deus encarnado, que continua vivo na história, num corpo concreto chamado Igreja Católica.
Jesus cristo continua vivo e presente através da Igreja em seu Magistério e em seus sacramentos. Afirmar a fé católica não é pregar o ódio ou a intolerância contra as outras religiões. Pelo contrário, o católico sabe desde a época dos mártires das primeiras perseguições que a fé católica não é algo pelo qual se mata, mas sim pelo qual se morre.

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