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NÃO SEJA INGRATO!


No inferno deve existir um “lugar” especial para o ingrato... ser o “tapete” de Satanás.

Se o ultraje viesse de um inimigo, eu o teria suportado; se a agressão partisse de quem me odeia, dele me esconderia. Mas eras tu, meu companheiro, meu íntimo amigo, com quem me entretinha em doces conversas; com quem, por entre a multidão, íamos à casa de Deus. (Salmos 54, 13-15)
Existe um veneno chamado ingratidão. E quem nunca passou pela dor da ingratidão?
Quem nunca experimentou o veneno da ingratidão? O coração do ingrato não tem memória, ele esquece muito rápido de toda ajuda recebida. Não é verdade?
Quantas vezes somos surpreendidos, por pessoas e amigos que ajudamos, mas depois, infelizmente não valorizam a nossa amizade, muito menos lembram do BEM, que de coração fizemos a eles, não é mesmo?
Mas Jesus também foi alvo da INGRATIDÃO. E não somente da INGRATIDÃO, mas do desprezo, da traição e do abandono por aqueles que Ele tanto ajudou.
A seguir...
Pensamentos escritos pelo Padre Divino Antônio Lopes. Você aprenderá o quanto a pessoa ingrata possui o coração fechado para Deus. (os orgulhosos, falsos humildes e ingratos, podem enganar aos homens, mas não a Deus)
"O ingrato possui o coração fechado com o lacre da insensibilidade".
A pessoa ingrata não segue a Jesus Cristo, Deus de amor e generosidade; mas sim, segue a Judas Iscariotes... homem insensível, orgulhoso, calculista e duro de coração.
A ingratidão é tão horrível que o próprio Jesus Cristo não guardou silêncio diante dela: “Não ficaram limpos os dez? Então, onde estão os outros nove? Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” (Lc 17, 17-18).
O ingrato não olha para o céu para não ser “forçado” a reconhecer a generosidade do próximo.
Dificilmente uma pessoa olha com indiferença para a ingratidão.
A ingratidão é o pior dos “punhais”.
A ingratidão abre uma ferida tão profunda e dolorosa num coração amigo, que só o amor de Deus pode cicatrizá-la.
Somente no Coração de Jesus uma alma encontra consolo depois de ser “apunhalada” pelo “punhal” da ingratidão.
A ingratidão é a marca registrada dos prepotentes.
O ingrato possui a “memória curta”... “curtíssima”... “esquece” em um segundo todo o bem que lhe foi feito e trata com desprezo e azedume o seu melhor benfeitor.
A ingratidão é um cancro que “devora” furiosamente a alma do ingrato, deixando-o prostrado no vazio e na inquietação.
O ingrato não sabe agradecer nem reconhecer o bem que lhe foi feito, porque vive “empanzinado” pelo verme da ingratidão.
A pessoa ingrata é mestra na falta de educação.
O ingrato possui um coração gélido.
O ingrato possui boas maneiras de momento... enquanto busca satisfazer o seu próprio desejo.
O grato agradece com o coração, enquanto que o ingrato sussurra um, quase obrigado, com os lábios semi-abertos.
A ingratidão possui um “sabor” amargo... nem todo o açúcar do mundo é capaz de adocicá-lo.
A nossa vida deve ser um hino de gratidão... gratidão a Deus, aos amigos e inimigos. Não deixemos que a ingratidão aninhe em nosso coração.
A convivência com os ingratos é uma das maiores penitências aqui nesse mundo.
Um coração ingrato não pode ser feliz... ele não sabe amar nem agradecer.
Não deixemos que as pessoas ingratas nos atinjam com as setas da ingratidão; pelo contrário, rezemos por elas e perseveremos na prática do bem: “...se amais os que vos amam, que recompensa mereceis?” (Mt 5, 46).
É grande estupidez deixar de realizar boas obras por causa da ingratidão dos homens: “Quanto a vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem” (2 Ts 3, 13).
A ingratidão é um “chicote” cortante que dilacera os fracos e abala os fortes.
Diante de uma pequena contrariedade, o ingrato esquece de todo o bem recebido e declara guerra implacável ao seu benfeitor.
O ingrato não sabe agradecer... acha que tudo o que recebe não passa de um direito.
Exige, com o seu “colar” de orgulho, que todos se prostrem diante de seu coração espinhoso.
A ingratidão é própria das pessoas que possuem um coração mesquinho... pequeno... pequeníssimo... minúsculo. O ingrato expulsa o Deus Eterno de sua alma para adorar a “deusa” ingratidão.
É preciso um “mar” de amor e um “oceano” de paciência para conviver amigavelmente com o ingrato.
A ingratidão é um “alimento” tão intragável, que os próprios ingratos não o suportam... não conseguem “comer” no mesmo prato.
Por Padre Divino Antônio Lopes

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