Hoje, poucos minutos atrás, no meu sonho, o Senhor mostrou-me uma cena: vi uma multidão de muçulmanos, um número incontável, aos milhares, que chegavam alegres e cantando um canto de vitória. Esta cena era ao anoitecer, a estrada por onde eles passavam se tornava pequena, para a grande multidão que estava subindo, nesta grande montanha, rumo a este vilarejo. Compreendi que até nos lugares mais longínquos e distantes eles iriam chegar. O local lembrava muito as paisagens da Europa e sabia que coisas tristes estavam acontecendo nos outros lugares, que estavam levando muitas pessoas à morte. Via esta cena do alto e podia ver o imenso número que avançava e que não tinha fim.
No Apocalipse está presente tal condenação. A primeira condenação, implícita e muito forte, já a encontramos no relato da criação do Homem. Como coroamento da Sua obra, Deus fez o Homem "à Sua imagem"... E fê-lo "varão e mulher". Prossegue a Escritura: "Deus abençoou-os e disse-lhes: 'Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e submetei-a' " (Gn 1, 27-28). Esta passagem encerra um dos fins da diferenciação sexual: a procriação . Será esta a única razão pela qual Deus criou dois sexos na espécie humana? Não é; pois o homem e a mulher são diferentes também para que se possam completar mutuamente. O isolamento do homem é descrito, pelo Génesis, como um mal: "Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer-lhe uma auxiliar, que lhe corresponda" (Gn 2, 18). Ao ver a mulher, tirada do seu lado, o homem exclama, exultante: "Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!" (Gn 2, 23). Ao contrário dos irracionais, q
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