“Assim, o casamento civil após o
divórcio envolve uma forma de adultério, e isto faz com que a recepção da
Eucaristia seja moralmente impossível (1 Cor 11, 28), a não ser que o casal pratique
a continência sexual."
Não há dúvidas de que essas
palavras são duras. Mas, se são difíceis de aceitar em nosso tempo, também
foram difíceis na época de Cristo. O Evangelho relata que, quando Ele, apelando
ao “princípio", isto é, ao plano original do Criador, ensinou que “quem
despede sua mulher (...) e se casa com outra, comete adultério", os
próprios discípulos responderam: “Se a situação do homem com a mulher é assim,
é melhor não casar-se”.
Se o casal em segunda união se
abstém de relações sexuais, vivendo como “irmão" e “irmã", então,
pode acercar-se da mesa da comunhão e da confissão sacramental. Infelizmente,
por conta de uma idolatria do sexo, as pessoas tendem a enxergá-lo como “o ar
que se respira", como se o ato sexual fosse a bem-aventurança do homem, ao
invés de Deus. A continência – é este o ensinamento da Igreja – não é algo para
“super-homens", não é impossível; com a graça de Deus, não só é possível, como
é fonte de grandes graças.
“Estas não são uma série de
regras confeccionadas pela Igreja; elas constituem lei divina, e a Igreja não pode
mudá-las. Non possumus – não podemos": nem um Sínodo, nem um
Concílio, nem um Papa tem o poder para mudar uma lei divina.
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