Depois de uma vida que, como a de Jesus, foi
toda ela uma cruz e um martírio, depois de tantas e tão profundas
humilhações, também, para Maria, como para Jesus, soou a hora da alegria
e da glória. Chegada ao término de seu exílio terreno, Ela
foi glorificada e de modo singularíssimo, na alma e no corpo. Foi
elevada aos céus em corpo e alma. Esta integral, extraordinária
glorificação de Maria, nós a celebramos cada ano no dia 15 de
agosto...Tornado semelhante ao corpo de Jesus, o corpo de Maria era
igualmente capaz de dirigir-se sozinho para o céu. A única diferença
entre Jesus e Maria estava em que Jesus, como Deus-Homem, subiu ao céu
por seu próprio poder, enquanto Maria, como simples criatura, subiu ao
céu, não por um poder que brotasse naturalmente de sua pessoa, mas pelo
poder de Deus, ou seja, por um dom a Ela concedido por Deus. Esta
diferença, nós a exprimimos ao chamarmos a subida de Jesus Ascensão,
enquanto à de Maria chamamos de Assunção. Esta é um,a verdade de fé,
definida solenemente pelo Santo Padre Pio XII a 1 de novembro de 1950.
No Apocalipse está presente tal condenação. A primeira condenação, implícita e muito forte, já a encontramos no relato da criação do Homem. Como coroamento da Sua obra, Deus fez o Homem "à Sua imagem"... E fê-lo "varão e mulher". Prossegue a Escritura: "Deus abençoou-os e disse-lhes: 'Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a Terra e submetei-a' " (Gn 1, 27-28). Esta passagem encerra um dos fins da diferenciação sexual: a procriação . Será esta a única razão pela qual Deus criou dois sexos na espécie humana? Não é; pois o homem e a mulher são diferentes também para que se possam completar mutuamente. O isolamento do homem é descrito, pelo Génesis, como um mal: "Não é bom que o homem esteja só. Vou fazer-lhe uma auxiliar, que lhe corresponda" (Gn 2, 18). Ao ver a mulher, tirada do seu lado, o homem exclama, exultante: "Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!" (Gn 2, 23). Ao contrário dos irracionais, q
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