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A GRAVIDADE DO ADULTÉRIO


VAI E NÃO PEQUES MAIS!


Na quinta aparição ocorrida no dia 11 de maio de 1994, Jesus fala à Maria do Carmo sobre a gravidade do adultério e da convivência, males hoje praticados por muitas pessoas, que destroem o verdadeiro sentido e a formação da família, no seu valor e nos seus fundamentos. Tais pecados, não passarão despercebidos por Deus, sem as devidas punições que eles mereçam: “Maria do Carmo! Não durma! Levanta escreve. Não perca tempo. Adultério é pecado grave, mas tem perdão se fizer uma boa confissão e com arrependimento total! Ensine. Você já sabe como se faz uma boa confissão. Não pode ter medo e nem vergonha do padre. Se ele perdoar, Eu também perdoarei. Se ele não perdoar também Eu não perdoarei! Quem é casado e está separado, una-se de novo, se ainda se amarem: com perdão e sinceridade! Quem é casado e está separado, que vive com outro homem ou com outra mulher que não são de seu casamento, deve separar-se e viver corno amigos na mesma casa. Os dois não podem mais viver como marido e mulher. Se um dos dois for livre e necessita de vida conjugal, deve casar-se. Só não pode cometer adultério!"
Nesta mensagem Jesus especificou alguns pontos que vale a pena recordarmos:
    1. Que concede o perdão àqueles que se arrependem sinceramente destes pecados;
    2. Dá a devida importância e valor à confissão como meio para se obter o perdão dos pecados e a graça da sua misericórdia, como também a sinceridade e o bom propósito da pessoa em confessar e arrepender-se dos pecados, não omitindo nada diante do tribunal santo de Deus para a obtenção da absolvição;
    3. Pede a união dos casais separados através do perdão e da sinceridade de um para com o outro;
    4. Pede a separação daqueles que convivem com pessoas casadas, para que estes retornem à verdadeira missão confiada a eles, mostrando que todos devem viver como irmãos e não no pecado;
    5. Pede aos que não são casados e que desejam construir uma família, que se casem vivendo uma vida santa em seu matrimônio, não cometendo adultério com outras pessoas já comprometidas e solteiras;
As ofensas a dignidade do matrimônio
  Catecismo da Igreja Católica
 
AS OFENSAS Á DIGNIDADE DO MATRIMÔNIO

2380 O adultério. Esta palavra designa a infidelidade conjugal. Quando dois parceiros, dos quais ao menos um é casado, estabelecem entre si uma relação sexual, mesmo efêmera, cometem adultério. Cristo condena o adultério mesmo de simples desejo . O sexto mandamento e o Novo Testamento proscrevem absolutamente o adultério . Os profetas denunciam sua gravidade. Vêem no adultério a figura do pecado de idolatria .
2381 O adultério é uma injustiça. Quem o comete falta com seus compromissos. Fere o sinal da Aliança que é o vínculo matrimonial, lesa o direito do outro cônjuge e prejudica a instituição do casamento, violando o contrato que o fundamenta. Compromete o bem da geração humana e dos filhos, que têm necessidade da união estável dos pais.

O DIVÓRCIO

2382 O Senhor Jesus insistiu na intenção original do Criador, que queria um casamento indissolúvel. Ab-roga as tolerâncias que se tinham introduzido na Lei antiga.
Entre batizados, o matrimonio ratificado e consumado não pode ser dissolvido por nenhum poder humano nem por nenhuma causa, exceto a morte".
2383 A separação dos esposos com a manutenção do vínculo matrimonial pode ser legítima em certos casos previstos pelo Direito canônico (cf. CIC, cân. 1151-1155).
Se o divórcio civil for a única maneira possível de garantir certos direitos legítimos, o cuidado dos filhos ou a defesa do patrimônio, pode ser tolerado sem constituir uma falta moral.
2384 O divórcio é uma ofensa grave à lei natural. Pretende romper o contrato livremente consentido pelos esposos de viver um com o outro até a morte. O divórcio lesa a Aliança de salvação da qual o matrimônio sacramental é o sinal. O fato de contrair nova união, mesmo que reconhecida pela lei civil, aumenta a gravidade da ruptura; o cônjuge recasado passa a encontrar-se em situação de adultério público e permanente:
Se o marido, depois de se separar de sua mulher, se aproximar de outra mulher, se torna adúltero, porque faz essa mulher cometer adultério; e a mulher que habita com ele é adúltera, porque atraiu a si o marido de outra.
2385 O caráter imoral do divórcio deriva também da desordem que introduz na célula familiar e na sociedade. Esta desordem acarreta graves danos: para o cônjuge que fica abandonado; para os filhos, traumatizados pela separação dos pais, e muitas vezes disputados entre eles (cada um dos cônjuges querendo os filhos para si); e seu efeito de contágio, que faz dele urna verdadeira praga social.
2386 Pode acontecer que um dos cônjuges seja a vítima inocente do divórcio decidido pela lei civil; neste caso, ele não viola o preceito moral. Existe uma diferença considerável entre o cônjuge que se esforçou sinceramente por ser fiel ao sacramento do Matrimônio e se vê injustamente abandonado e aquele que, por uma falta grave de sua parte, destrói um casamento canonicamente válido.

OUTRAS OFENSAS À DIGNIDADE DO CASAMENTO

2387 É compreensível o drama de quem, desejoso de se converter ao Evangelho, se vê obrigado a repudiar uma ou várias mulheres com as quais viveu anos de vida conjugal. Contudo, a poligamia não se coaduna com a lei moral. "Opõe-se radicalmente à comunhão conjugal, pois nega diretamente o plano de Deus tal como nos foi revelado nas origens, porque contrária à igual dignidade pessoal entre o homem e a mulher, que no matrimônio se doam com um amor total e por isso mesmo único e exclusivo." O cristão que foi polígamo está gravemente obrigado por justiça a honrar as obrigações contraídas para com as suas antigas mulheres, bem como para com os filhos.
2388 O incesto designa relações íntimas entre parentes ou pessoas afins, em grau que proíba entre eles o casamento . S. Paulo estigmatiza esta falta particularmente grave: "É geral ouvir-se falar de mau comportamento entre vós... um dentre vós vive com a mulher de seu pai... E preciso que, em nome Senhor Jesus... entreguemos tal homem a Satanás para a perda de sua carne..." (1 Cor 5,1.3-5). O incesto corrompe as relações familiares e indica como que uma regressão à animalidade.
2389 Podemos ligar ao incesto os abusos sexuais perpetrados por adultos contra crianças ou adolescentes confiados à sua guarda. A falta é acrescida, então, de um dano escandaloso causado à integridade física e moral dos jovens, que ficarão marcados por toda a vida, e de uma violação da responsabilidade educativa.
2390 Existe união livre quando o homem e a mulher se recusam a dar uma forma jurídica e pública a uma ligação que implica intimidade sexual.
A expressão é enganosa: com efeito, que significado pode ter uma união na qual as pessoas não se comprometem mutuamente e revelam, assim, uma falta de confiança na outra, em si mesma ou no futuro?
A expressão abrange situações diferentes: concubinato, recusa do casamento enquanto tal, incapacidade de assumir compromissos a longo prazo. Todas essas situações ofendem a dignidade do matrimônio, destroem a própria idéia da família, enfraquecem o sentido da fidelidade. São contrárias à lei moral. O ato sexual deve ocorrer exclusivamente no casamento; fora dele, é sempre um pecado grave e exclui da comunhão sacramental.
2391 Muitos reclamam hoje uma espécie de "direito à experiência" quando há intenção de se casar. Qualquer que seja a firmeza do propósito dos que se envolvem em relações sexuais prematuras, "estas não permitem garantir em sua sinceridade e fidelidade a relação inter-pessoal de um homem e uma mulher e, principalmente, protegê-los contra as fantasias e os caprichos". A união carnal não é moralmente legítima, a não ser quando se instaura uma comunidade de vida definitiva entre o homem e a mulher. O amor humano não tolera a "experiência". Ele exige urna doação total e definitiva das pessoas entre si .

RESUMINDO

2392 "O amor é a vocação fundamental e originária do ser humano ."
2393 Ao criar o ser humano, homem e mulher, Deus dá a dignidade pessoal de uma maneira igual a ambos. Cada um, homem e mulher, deve chegar a reconhecer e aceitar sua identidade sexual.
2394 Cristo é o modelo da castidade. Todo batizado é chamado a levar uma vida casta, cada um segundo seu estado de vida próprio.
2395 A castidade significa a integração da sexualidade na pessoa. Inclui a aprendizagem do domínio pessoal.
2396 Entre os pecados gravemente contrários à castidade é preciso citar a masturbação, a fornicação, a pornografia e as práticas homossexuais.
2397 A aliança que os esposos contraíram livremente implica um amor fiel. Impõe-lhes a obrigação de guardar seu casamento indissolúvel.
2398 A fecundidade é um bem, um dom, um fim do casamento. Dando a vida, os esposos participam da paternidade de Deus.
2399 A regulação da natalidade representa um dos aspectos da paternidade e da maternidade responsáveis. A legitimidade das intenções dos esposos não justifica o recurso a meios moralmente inadmissíveis (por exemplo, a esterilização direta ou a contracepção).
2400 O adultério e o divórcio, a poligamia e a união livre são ofensas graves à dignidade do casamento.

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