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PADRE PIO E AS MODAS


“Vamos nos unir bem muito ao Coração Doloroso de nossa Mãe Celestial e refletir sobre a sua dor infinita e sobre quão preciosa é a nossa alma”. (Padre Pio)

Padre Pio insistiu na Modéstia
Padre Pio não toleraria vestidos curtos ou com decotes baixos, saias justas, e ele proibiu suas filhas espirituais de vestir meias-calças transparentes*. A cada ano a sua severidade aumentava. Ele teimosamente as mandava embora do seu confessionário, mesmo antes de pôr o pé dentro, se julgasse que elas estavam indevidamente vestidas. Em algumas manhãs, ele expulsou uma após a outra, até que ele acabou por ouvir muito poucas confissões. Seus irmãos observaram estes drásticos expurgos com certo mal-estar e decidiram pregar uma placa na porta da igreja:

“Por desejo explícito do Padre Pio, a mulher deve entrar no confessionário vestindo saias PELO MENOS 20 centímetros abaixo do joelho. É proibido emprestar um vestido longo na igreja para usá-los para a confissão”.
Evitemos o menor risco de ofender a Deus nesta área ou de ser uma ocasião de tentação para o nosso vizinho. Que as modas do mundo não sejam o modelo para o nosso vestuário, mas sim a Virgem Maria e os Santos. Vamos seguir os padrões de recato no vestuário, e recordar as palavras de Nossa Senhora a Beata Jacinta Marto de Fátima:

“Os pecados que mais levam almas para o inferno são os pecados da carne. Hão de vir muitas modas que hão de ofender muito a Nosso Senhor… As pessoas que servem a Deus não devem andar na moda. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo”.
Algumas vezes, quando o Padre Pio recusou-se a absolver seus penitentes e fechou a porta do pequeno confessionário em seus rostos, as pessoas iam censurá-lo perguntando por que ele agiu desta forma. “Vocês não sabem”, ele perguntou: “Que dor que custa-me fechar a porta a alguém? O Senhor tem me forçado a fazê-lo. Eu não chamo ninguém, nem recuso a ninguém também. Existe alguém que chama, e que as recusa. Eu sou Sua ferramenta inútil”.[1]

Citação de uma das cartas do Padre Pio:

“Há, além disso, três virtudes que aperfeiçoam a pessoa devota no que diz respeito ao controle dos seus próprios sentidos. Estas são: a modéstia, a continência e a castidade. Em virtude da modéstia a pessoa devota governa todos os seus atos exteriores. Com razão, então, São Paulo recomendou esta virtude a todos e declarou como é necessária e como se isso não bastasse, ele considera que esta virtude deveria ser óbvia para todos. Pela continência a alma exercita a retenção de todos os sentidos: visão, tato, paladar, olfato e audição. Pela castidade, uma virtude que enobrece a nossa natureza e faz com que seja semelhante à dos Anjos, nós suprimimos a nossa sensualidade e a afastamos dos prazeres proibidos. Este é o retrato magnífico da perfeição cristã. Feliz aquele que possui todas estas belas virtudes, todas elas frutos do Espírito Santo que habita dentro dele. Essa alma não tem nada a temer e vai brilhar no mundo como o sol no céu”.[2]

Uma mulher que vendia calças em sua loja de varejo em Vancouver foi se confessar na Itália com Padre Pio e sua absolvição foi recusada…
Ele ordenou que ela voltasse para casa no Canadá e se livrasse de todo seu estoque, e não desse qualquer um dos itens para as pessoas que poderiam usá-los, e se ela quisesse sua absolvição, poderia voltar à Itália e recebê-la, só depois que ela realizasse piedosamente suas ordens.[3]

O Santo Padre Pio deve ter tido uma forte consciência dos perigos da falta de modéstia para as nossas almas imortais, e dos perigos da tentação para o nosso próximo. “Que as modas do mundo não sejam o modelo para o nosso vestuário, mas sim a Virgem Maria e os Santos”.
A Canonização do Padre Pio nos dá a oportunidade para recordar a gravidade do Santo de San Giovanni Rotondo, que colocou este cartaz na porta de sua igreja:

“A Igreja é a casa de Deus. É proibido para os homens entrar com os braços nus ou usando shorts. É proibido para as mulheres entrarem usando calças, sem um véu sobre sua cabeça, com roupas curtas, decotes baixos, roupas sem mangas ou vestidos imodestos”.[4]
[1] Dorothy Gaudiose, Prophet of the People, pp. 191-2.
[2] Padre Pio. Volume II – Letters. Correspondence with Raffaelina Cerase, Noblewoman (1914-1915).
[3] Anne McGinn Cillis, Arrivederci, Padre Pio, A Spiritual Daughter Remembers.
[4] Bishop Bernard Fellay. The Dignity of Women: The Misplaced Notions of Feminism.


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