Biografia de Santa Maria Madalena pelo Vaticano
Papa Bento XVI
…O evangelista João narra que Pedro e ele mesmo, tendo ouvido a notícia dada por Maria Madalena, tinham corrido, quase em competição, ao sepulcro (cf. Jo 20, 3s). Os Padres da Igreja viram neste seu rápido apressar-se para o túmulo vazio uma exortação daquela única competição legítima entre crentes: a competição na busca de Cristo. E o que dizer de Maria Madalena?
Chorando, permanece ao lado do túmulo vazio unicamente com o desejo de saber para onde levaram o seu Mestre. Reencontra-o e reconhece-o quando Ele a chama pelo nome (cf. Jo 20, 11-18). Também nós, se procurarmos o Senhor com espírito simples e sincero, o encontraremos, aliás, será Ele mesmo que virá ao nosso encontro; far-se-á reconhecer, chamar-nos-á pelo nome, isto é, far-nos-á entrar na intimidade do seu amor.
João Paulo II
Graças ao seu encontro com o Senhor, Maria Madalena supera o desânimo e a tristeza causados pela morte do Mestre (cf. Jo 20, 11-18). Na sua nova dimensão pascal, Jesus convida-a ir anunciar aos discípulos que Ele ressuscitou: « Vai a meus irmãos » (Jo 20, 17). É por isso que Maria Madalena pôde ser chamada « a apóstola dos apóstolos ».(14) Por sua vez, os discípulos de Emaús, depois de terem encontrado e reconhecido o Senhor ressuscitado, voltam para Jerusalém para contar aos apóstolos e aos outros discípulos o que lhes tinha acontecido (cf. Lc 24, 13-35). Jesus, « começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dEle se achava dito em todas as Escrituras » (Lc 24, 27).
A liturgia de hoje oferece-nos um estímulo ulterior: com efeito, no dia 22 de Julho celebra-se a memória de Santa Maria Madalena, discípula do Senhor e primeira testemunha da sua Ressurreição. A vicissitude de Maria de Magdala mostra como é decisivo que cada ser humano encontre Cristo pessoalmente.
Comentários
Postar um comentário