Hoje é a Festa da Rainha da Família, que apareceu em Ghiaie di Bonate, no dia 13 de maio de 1944, a Adelaide Roncalli.
CONSAGRAÇÃO À RAINHA DA FAMÍLIA
Ó Virgem Santa Maria,
que ainda vos dignais derramar muitas graças do vosso amoroso Coração de Mãe,
volvei benigno o vosso olhar sobre a minha pessoa e sobre a minha família, que
espera o vosso socorro.
Ó querida Maria
Santíssima, eu me refugio no vosso Coração. Concedei-me forças para progredir
no caminho da santidade, rumo ao Paraíso.
Ajudai-me para que eu
jamais desanime, mesmo quando a dor e as adversidades da vida me fazem
esmorecer na fé e no impulso para Vós.
Aumentai a minha fé,
sede conselheira na dúvida, sustentáculo na fraqueza, consolação nos
sofrimentos.
A Vós consagramos as
nossas famílias: os esposos, os pais e os filhos, os parentes; os doentes, os
marginalizados e sofredores. Em nossas casas reine sempre o amor, a concórdia e
a caridade cristã para que nos ajudemos mutuamente.
Auxiliai-nos a
compreender-nos e a perdoar-nos reciprocamente. Ajudai-nos a viver na pureza e
na justiça de acordo com os Mandamentos de Deus. Dai a todos, e especialmente
aos jovens, a graça de testemunhar a sua fé, humilde e corajosamente. Amém!
Data: Sábado 13 de maio de 1944
Hora: 18:00
Presentes: Adelaide e algumas meninas
Visão: A Sagrada Família
Naquele fim de tarde de 13 de maio de 1944, a menina Adelaide Roncalli de 7 anos foi recolher flores de sabugueiro e margaridas na vereda que desce ao lado do bosque de pinhos para por na frente de uma Nossa Senhora.
Com ela, a uma certa distância, estavam a irmã Palmina de 6 anos e algumas amiguinhas.
Do caderno de Adelaide:
"Eu estava recolhendo flores para a Nossa Senhora que fica no meio da escada para subir aos quartos na minha casa. Tinha recolhido margaridas e tinha colocado em uma carriola que tinha feito meu pai. Vi uma bela flor de sabugueiro mas estava muito alta para que eu pudesse pegar. Fiquei admirando-a quando vi um pontinho de ouro que descia do alto e se aproximava devagarinho a terra e como se aproximava ficava maior e nele se mostrou a figura de uma bela Senhora com o menino Jesus nos braços e a sua esquerda S. José. As três pessoas estavam envolvidas em três cercos ovais de luz e ficaram suspensas no espaço pouco distante dos fios da luz.
A Senhora, bela e majestosa, vestia um vestido branco e um manto azul; no braço direito estava o terço composto de contas brancas: sob os pés nus estavam duas rosas brancas. O colo do vestido tinha um acabamento de pérolas todas iguais ligadas em ouro formando quase um colar. Os círculos que envolviam as três pessoas eram luminosos com tonalidades de luz dourada. No primeiro momento tive medo e quase escapei, mas a Senhora me chamou com voz delicada e me disse: "Não fuja porque eu sou Nossa Senhora!"
Então fiquei parada a olhá-la, mas com um pouco de medo. Nossa Senhora me olhou, depois acrescentou: "Deve ser boa, obediente, respeitosa com o próximo e sincera: reza bem e volte neste lugar por nove noites sempre a esta hora".
Nossa Senhora me olhou por alguns instantes, depois lentamente se afastou, sem virar de costas. Eu olhei até que uma nuvem branquinha a tirou da minha visão. Jesus Menino e S. José não falaram, só me olharam.
Vendo Adelaide em êxtase, as suas amiguinhas a chamaram, a chacoalharam sem sucesso, tanto que a irmã Palmina, impressionada, foi correndo chamar a mãe e dizer que Adelaide estava como morta em pé. Saindo devagar do êxtase, Adelaide contou as amiguinhas ter visto Nossa Senhora mas não falou em família, tanto que o jantar transcorreu tranquilamente. Mas as amiguinhas não fizeram o mesmo e assim começaram a correr vozes na cidade.
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