Ideia da dignidade sacerdotal
Diz Sto. Inácio mártir que a dignidade sacerdotal tem a supremacia entre todas as dignidades criadas. Santo Efrém exclama: “É um prodígio espantoso a dignidade do sacerdócio, é grande, imensa, infinita. Segundo S. João Crisóstomo, o sacerdócio, embora se exerça na terra, deve ser contado no número das coisas celestes. Citando Sto. Agostinho, diz Bartolomeu Chassing que o sacerdote, alevantado acima de todos os poderes da terra e de todas as grandezas do Céu, só é inferior a Deus. e Inocêncio III assegura que o sacerdote está colocado entre Deus e o homem; é inferior a Deus, mas maior que o homem. Segundo S. Dionísio, o sacerdócio é uma dignidade angélica, ou antes divina; por isso chama ao padre um homem divino. Numa palavra, concluí Sto. Efrém, a dignidade sacerdotal sobreleva a tudo quanto se pode conceber. Basta saber-se que, no dizer do próprio Jesus Cristo, os padres devem ser tratados como a sua pessoa: Quem vos escuta, a mim escuta; e quem vos despreza, a mim despreza. Foi o que fez dizer ao autor da Obra imperfeita: Honrar o sacerdote de Cristo, é honrar o Cristo; e fazer injúria ao sacerdote de Cristo, é fazê-la a Cristo”. Considerando a dignidade dos sacerdotes, Maria d’Oignies beijava a terra em que eles punham os pés. ( Do Livro: A selva. LIGÓRIO, Santo Afonso Maria, 1928, p. 6.
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