Nada
melhor do que seguir a Igreja que nos dá uma liturgia todos os dias. Sendo o
único e o verdadeiro motivo o próprio Cristo. Então é assim que começa a
liturgia de hoje: O Senhor se tornou o meu apoio, libertou-me da angustia e me salvou,
porque me ama!...Deu nos ama. Oxalá, esse fosse o pensamento e a
confiança que nos sugere e nos leva no dia a dia, porque Deus me ama. E é
verdade, Deus nos ama e é por esse motivo que a Igreja nos acompanha
ensinando-nos a acreditar pelo que oramos e é assim que a Igreja vai nos
dirigir ao próprio Pai que está nos céus: Fazei ó Deus que os acontecimentos deste
mundo decorram na paz que desejais e vossa Igreja vos possa servir alegre e
tranquila.
Vivemos
preocupados no nosso dia a dia e a palavra de Deus hoje, pela oração antes,
pelas leituras e o Evangelho depois nos ensina a vivermos despreocupados,
lembrando que cada dia traz consigo a própria pena, às vezes decepções e outras
vezes cruzes pesadas, mas Jesus nos ensina que o Pai que está nos céus ele
cuida de nós, assim como já no Antigo Testamento o Profeta Isaías ensinava ao
próprio povo: mesmo que uma mulher possa esquecer-se do próprio filho Deus não
vai esquecer de nós, Deus não esquece, Deus é Pai. Deus é Pai e pela Igreja que
é a nossa Mãe de que uma vez antes, Maria no dia de Pentecostes foi consagrada
Mãe da Igreja. Na Anunciação ela tornou-se Mãe do Filho de Deus e no
Pentecostes, no meio dos Apóstolos, tornou-se a Mãe da Igreja. Então tendo Deus
como Pai, Maria, Mãe de Cristo Jesus, o nosso irmão, a nossa Mãe, nós podemos
de verdade viver despreocupados. Olha só: despreocupados não significa sem
responsabilidade para com a vida. A preocupação, ao contrário, traz consigo
tristezas, amarguras, inúteis preocupações, porque nos lembra Cristo Jesus:
todo dia traz consigo a sua pena, mas tendo Deus como Pai, a quem justamente
nós nos dirigimos, chamando-o de Pai nós podemos é viver despreocupados. A mim,
como Bispo, me preocupa, a fé do povo que me foi confiado, mas rapidamente eu
jogo as coisas em Deus. O próprio apóstolo e até os próprios salmos nos ensinam
a jogar em Deus as nossas preocupações e ele vai cuidar.
Então, com
muita serenidade, acolhemos neste lugar santo, acreditando na Mãe de Deus, que
nos sugere dia a dia o que é bom, pela própria Palavra que é o Filho dela,
Cristo Jesus, pois acorremos aqui com uma vontade de conversão. Vejam bem,
semana passada participei com todos os Bispos do Amazonas, em Borba, num
encontro e alguém me perguntou: E Itapiranga?...Eu respondi: em Itapiranga
acontecem coisas boas, acontecem coisas boas, muito boas. Não vejo histerias,
não vejo loucuras, mas constato que há muita fé: a fé em Jesus e fé na Mãe
dele, na Mãe de Jesus. Então tudo isto não pode ser senão coisa boa vindo de
Deus. Por este motivo, eu disse, todo começo do mês, tendo a possibilidade em
geral, tendo a possibilidade estou presente buscando conduzir este povo às
alegrias eternas, justamente como o Evangelho de hoje nos sugere convidando a
despreocupar-se inutilmente e a lançar as próprias preocupações que nós temos
em Deus, porque ele vai resolver, tudo isso não pode senão ser bom. Então com
simplicidade e humildade caminhamos juntamente a este povo santo de Deus de que
nós somos uma imagem, porque o santo povo de Deus é bem maior do que nós nesse
grupo. Pois então, acreditando no poder da Mãe de Deus nós continuamos
caminhando, lançando em Deus as nossas preocupações, porque gera em nós
serenidade, paz e tranquilidade como a oração que acabamos de elevar a Deus, ou
seja, assim como pedimos que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que
Deus deseja e, veja bem, e que a Igreja possa servir a Deus como alegre e
tranquila. Nada de caras fechadas, ao contrário, caras abertas!...Para a
alegria e a paz que nos vem de Deus. É o que desejo, em primeiro lugar a mim
mesmo, e ao mesmo tempo, a todos vocês, a alegria e a paz que vem de Deus. E
agora vamos proclamar a nossa fé todos juntos rezando.
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